O Forcht-Wade Correctional Center é um local marcado por uma história de reclusão e transformação. Sua existência se estende desde 1977, e sua mudança de propósitos ao longo dos anos revela não apenas a evolução das políticas prisionais, mas também as vidas que ali passaram. Neste artigo, vamos explorar as ricas histórias escondidas nesse presídio abandonado, desvendando seus segredos através da arquitetura e do abandono.
Introdução
Quando penso no Forcht-Wade Correctional Center, é como se um filme de terror passasse pela minha cabeça. Imagine paredes que agora silenciosas ecoam gritos do passado, e corredores que viraram galerias da dor humana. Este lugar, que foi um presídio de segurança máxima, passou por transformações drásticas ao longo dos anos, refletindo uma complexa relação com a sociedade. Vamos desvendar essa história juntos.
História do Forcht-Wade Correctional Center
Abertura e Operações Iniciais
Em 1977, o Forcht-Wade foi inaugurado em Keithville, Louisiana. O presídio, planejado para ser uma instalação de segurança máxima, carregava um peso considerável nas costas, destinado a reter criminosos perigosos. Com o tempo, a configuração e a missão do presídio mudaram. Em sua essência, sempre foi um reflexo das demandas sociais e das fluctuantes políticas criminais.
Utilização como Centro de Tratamento
Por volta de 2010, o presídio passava por uma nova metamorfose e tornou-se um centro de tratamento para dependentes químicos. Antes um símbolo de repressão, agora se transformava em um espaço de reabilitação e esperança para muitos homens que lutavam contra vícios. Mas a história escreveu um desfecho trágico, pois apenas dois anos depois, em 2012, o local foi *definitivamente fechado* devido a cortes orçamentários do estado.
Características do Presídio Abandonado
Visitação e Infirmaria
Ao entrar no Forcht-Wade, vislumbro logo a área de visitação. Aqui, o amor de familiares e amigos se encontrava com as barreiras de segurança. Também não posso esquecer da enfermaria – um lugar com vestígios que revelam os cuidados que foram oferecidos a prisioneiros doentes e idosos, colocando essa instalação em um paradoxo de cuidado em meio ao castigo.
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As Celas
As celas, com suas paredes azuis e a tinta descascando, parecem sussurrar histórias de solidão e desespero. Olhando para cada uma delas, sinto como se cada tijolo estivesse preenchido com memórias; o eco de conflitos internos de homens que enfrentaram não apenas a prisão física, mas também suas batalhas pessoais. A atmosfera opressiva é palpável e me faz refletir sobre a resiliência humana.
O Pátio e a Cantina
Pátio de Recreio
O pátio era o espaço onde os presos podiam se misturar e experienciar interações humanas, apesar das correntes que os prendiam. Servia como um refúgio temporário, um brevíssimo escape da dura realidade que enfrentavam dentro das celas. Nesta área central, pude sentir as vibrações de conversas sussurradas e jogos realizados sob o olhar atento dos guardas.
Cantina
Uma das partes mais intrigantes para mim foi a antiga cantina. Os locais onde os prisioneiros adquiriam ítens essenciais e lanches se encontram agora em um estado de abandono, ecos de um cotidiano perdido. Me pergunto o que aqueles homens sentiam ao escolher um simples pacote de biscoitos ou uma barra de chocolate. Aqui, A cantina representa a normalidade em meio ao caos, um pequeno prazer que é uma lufada de ar fresco em um ambiente sufocante.
Áreas de Processamento de Ingressos
Intake e Registro
Ao adentrar a área de admissão, fico impressionado com a frieza do ambiente: os bancos de metal frios pareciam testemunhas silenciosas de novas vidas que chegavam ali. O processo de entrada era metódico e impessoal, um rito de passagem que desumanizava os detentos. Nessa instituição sólida, a esperança e o medo coexistiam, enquanto homens eram catalogados como números e não como indivíduos.
Conclusão
Explorar o Forcht-Wade Correctional Center foi como visitar um museu de histórias esquecidas. O que resta são estruturas deterioradas que carregam as memórias de muitos que passaram por ali. Cada canto, cada parede, carrega um peso específico. E assim, este local escondido no meio da natureza selvagem ainda ecoa os desafios enfrentados por aqueles que um dia chamaram este lugar de lar, porque, no fim das contas, a história sempre encontra um jeito de gritar do silêncio.